Grupos Cristo na Empresa: 5 anos depois

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© Arlindo Homem - Pe. Diogo Barata, Presidente do Movimento de Schoenstatt em Portugal

No âmbito do Ciclo de Conferências ACEGE 2014/2015, realizou-se a 13 de Novembro, em Lisboa, um Almoço-Debate com o Pe. Diogo Barata, do Movimento Apostólico de Schoenstatt. Assinalando o 5º aniversário do projecto “Cristo na Empresa”, que o orador convidado integra desde a sua criação, a reflexão permitiu conhecer a realidade e o percurso dos grupos “CnE”, nos últimos anos
POR ACEGE

O primeiro grupo “Cristo na Empresa” (CnE) arrancou há mais de 5 anos e hoje existem 19 grupos em todo o País, que contam com a participação de mais  de 190 associados envolvidos (a que equivale cerca de 15% do total de associados da Associação Cristã).

Constituídos por oito elementos e um sacerdote, estes grupos reúnem mensalmente nas empresas para ajudar a confrontar os critérios de Cristo com a realidade da liderança empresarial.

O Pe. Diogo Mendes Barata, do movimento apostólico de Schoenstatt, acompanha o primeiro grupo “Cristo na Empresa” desde o seu início. No almoço-debate da ACEGE, transmitiu aos que participam ou queiram vir a integrar estes grupos, um testemunho de partilha.

Divulgamos as notas prévias proferidas pelo presidente da ACEGE, António Pinto Leito, a respeito da actuação e do percurso dos grupos “CnE”, que tantos frutos já deram, nos últimos anos:

“O almoço de hoje é um caso claro do que tenho dito sobre a necessidade de estarmos atentos e disponíveis para receber as instruções de Deus para a ACEGE.

  1. Hoje marcamos os 5 anos de história (na verdade 6 anos… entre Dezembro de 2008 e Novembro de 2014) dos Cristos na Empresa, uma dinâmica que tem transformado muitos associados, e a própria ACEGE, e que nasceu de instruções claras que fomos recebendo ao longo destes anos através de pessoas concretas, muitas delas nesta sala, e onde se inclui de forma exemplar o Pe. Diogo Barata.
  2. A Instrução inicial foi dada em 2003 pelo João Ribeiro da Costa que, preocupado pela forma como Cristo não tinha sido referido uma única vez no Congresso da ACEGE sobre Ética, contactou o João Luis César das Neves desafiando-o para o ajudar a iniciar uns encontros a que chamou reuniões com Zaqueus.
  3. Uma preocupação que a ACEGE também reconhecia como relevante e que timidamente estava a tentar responder com propostas para viver a fé nas empresas.
  4. A segunda instrução foi dada 5 anos depois, a 3 de Dezembro de 2008, quando se realizou finalmente a primeira reunião dos Zaqueus, na José de Mello, com um grupo de oito pessoas provenientes de diferentes origens da ACEGE, do movimento de Schonestat, das missas da manhã do Colégio São João de Brito e de amizades pessoais.
  5. Pessoas com origens muito diferentes, mas todas com um desejo de aprofundamento da Fé e a mesma vontade de conhecerem o que a Igreja pensava e propunha então, para o mundo do trabalho.
  6. Nesse grupo estava o Pe. Diogo que “acompanhava” os de Schonestat e tinha a secreta vontade de perceber como é que podia, com o exemplo dos gestores seniores, apoiar os grupos de jovens e universitários com que trabalha.
  7. A terceira instrução de Deus aconteceu na segunda reunião do grupo, através da exposição efectuada pelo Pe. Diogo do tema “O papel do cristão nas empresas”, que veio a transformar as reuniões de Zaqueus, pecadores arrependidos, em reuniões de gestores católicos com um sentido de missão nas suas empresas, gestores com um mandato claro de tornarem real Cristo nas suas Empresas.
  8. Uma intervenção normal para o Pe. Diogo, e de acordo com a doutrina mais básica que a Igreja professa, mas que para aqueles que ouviram fez toda a diferença.
  9. A quarta grande instrução de Deus é visível na resposta de tantos que aceitaram participar nestes grupos, muitos aqui presentes, e que pela sua fidelidade e testemunho pessoal junto de amigos e colegas de profissão, fizeram crescer estes grupos e permitiram que, passados 5 anos possamos estar a constituir o vigésimo grupo sénior e o segundo júnior, envolvendo mais de 200 associados.
  10. Temos grupos em Faro, Lisboa, Torres Vedras, Aveiro e Porto. E estão outros núcleos em processo de arranque de grupos “CnE” em Aveiro e Coimbra.
  11. Uma dinâmica que nos ultrapassa, criada com instruções concretas, e como referia o João Luis sobre o desenvolvimento destes grupos, “devemos dar Graças Àquele que faz em nós aquilo que nós dizemos fazer”. 
  12. Agradeço por isso ao Pe. Diogo, Presidente do Movimento de Schoenstatt em Portugal, a sua disponibilidade para estar hoje connosco e o facto de ter sido para a ACEGE o instrumento que Deus usou para nos dar instruções sobre estes grupos.
  13. A todos nós resta-nos a responsabilidade de sermos fiéis a este desafio que Deus nos lança e de estarmos atentos a ouvir as Instruções que Deus tem para nós, e a saber responder que Sim.
  14. Tenhamos a coragem de ir mais longe, de ousar viver o nosso trabalho com o desejo de Santidade, porque é esse o caminho que nos leva à eternidade que aspiramos.