POR GABRIELA COSTA
Por ocasião da cerimónia de lançamento, realizada na Fundação Cupertino de Miranda, na Boavista, D. Manuel Clemente fez notar que a sua presença “é de reconhecimento por aquilo que a ACEGE tem trazido ao mundo empresarial, e de incentivo para que isso aconteça agora também no Porto, onde o mundo empresarial é muito grande e por ser problemático precisa de ser evangelicamente resolvido”.
O princípio inerente aos associados da ACEGE, segundo o qual cada empresário deve pensar na sua empresa a partir da dignidade de cada um dos seus colaboradores, encontra, pois, motivações reforçadas num extenso meio empresarial como o do Porto. Isso mesmo traduz a visão do Bispo do Porto que, pela sua experiência, tem constatado que “os empresários que se reúnem na ACEGE e todos os meses fazem as suas reflexões aplicadas aos vários sectores do mundo laboral, inspirando-se na Doutrina Social da Igreja e nos princípios evangélicos, não desistem de considerar a vida das empresas a partir desta consideração personalista, o que já é um grande ganho para a ACEGE”.
Com a abertura deste novo pólo, a Associação visa expandir o âmbito da sua actuação, congregando mais empresas e pessoas em torno das suas iniciativas. Um objectivo ganho para o vice-presidente da ACEGE, para quem a ACEGE “tem tudo para aprofundar a sua presença no meio empresarial português, aumentando muito significativamente a base dos seus associados, as suas iniciativas e a sua capacidade de se relacionar com a alma de cada um de nós”.
Iniciativas regulares para alargar número de associados
Quanto ao núcleo do Porto, essencial, nesta fase de arranque, é “alargar o número de associados e, em colaboração com a Associação a nível nacional, conceber um conjunto de iniciativas que interpelem a sociedade portuense”, sublinhou António Pinto Leite. Para tanto, a ACEGE pretende realizar a Norte encontros regulares que permitam “partilhar ideias e sucessos”, através dos testemunhos de gestores e empresários que se distingam “pela excelência na gestão das suas empresas, procurando que esse exemplo seja aproveitado pelos simpatizantes e associados”, como afirmou Rui Oliveira Barbosa, presidente do núcleo do Porto da ACEGE.
Em suma, a ACEGE “serve para formar a nossa consciência e os bons valores só entram nas empresas pelo exemplo”, sintetiza Pinto Leite. Um princípio fundamental que se traduz numa excelência de resultados no meio empresarial, à qual a capital nortenha não podia ficar indiferente, como justifica D. Manuel Clemente: “o Porto tinha necessariamente que ter o seu lugar (na ACEGE), porque é uma cidade com enorme qualidade dos seus empresários, daqueles que resistem não apenas como os últimos, mas como os primeiros daquilo que há-de vir”. Por isso, é com regojizo que ao sétimo mês da sua estada no Porto, o Bispo do Porto afirma a sua “alegria em apadrinhar o começo da aventura da ACEGE nesta cidade”.
Um contributo inestimável para o futuro da associação, que o seu presidente, João Alberto Pinto Basto, agradece e estende a todos os presentes nesta cerimónia de início de actividades do núcleo do Porto, “pela alegria e pela esperança que cada um fez brotar no coração de todos nós”.